sábado, 15 de fevereiro de 2014

A historia de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice decidiram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha apenas 11 anos.

Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice.

O buraco pelo qual ela entra no País das Maravilhas, é, na verdade, uma janela de seu quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à sua volta.

O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...

O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.

A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia.

O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice 
confiou, mas acabou por enganá-la e violenta-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria, cada vez que lhe abusava, e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.

A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, e por diversas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos que apresentavam comportamento que não lhe agradavam.

A Rainha Branca: sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório, e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía, era de momentos com sua mãe, e o motivo dela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor, era saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para lhe cuidar.

Os Naipes: enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro.

A Lagarta Azul: sua terapeuta, aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.

Tweedledum e Tweedledee: gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora, por isso foram reclusos.

O Rei de Copas: o médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora.

Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.

A irmã mais velha de Alice, é na verdade uma enfermeira do hospital, a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e nele anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente. Sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Infelizmente, Alice executa uma tentativa de fuga. Ela não obtém sucesso, e acaba detida pelos funcionários. A diretora furiosa, manda que espanquem a garota e apliquem a terapia de eletrochoque, para que nunca mais volte a se repetir. Após o castigo, Alice torna-se agressiva e violenta, ao ponto da diretora decidir que a única saída para ela, seria a lobotomia.

Alice viveu por muito tempo em um estado de “coma”. Ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso, teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto, que acabou por ter hemorragia interna devido à violência empregada em um ato de estupro, e veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório, e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no País das Maravilhas.

Fonte:http://medob.blogspot.com.br/2013/03/a-verdadeira-historia-de-alice-no-pais.html

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

anti social eu?

O bizarro de se estar sozinho é que quanto mais sozinho mais você anceia pela solidão. Hoje com a internet agente socializa sem precisar ficar falando criando assunto pra quebrar o gelo e evitar aquele silêncio constrangedor, atualmente após de um bom período de confinamento fui "socializar" com alguns amigos, confesso, que fui tomada por uma sensação estranha, minha mente manteve-se vazia pela maior parte do tempo limitando-se apenas a responder o que me era perguntado e mantendo uma conversa amigável. Sai do encontro profundamente perturbada, como assim me sinto incomodada com gente, o estranho é que realmente anseio por ver pessoas, conversar, rir, mas quando a oportunidade surge, o desanimo me bate profundamente, a sensação de ter que socializar conversar, rir de piadas que nem sempre são engraçadas perguntar coisas que não me interessam quando tudo que eu queria era ir pra casa ver minha serie favorita, e esperara meu humor estar bom para conversar, o triste é que muitas amizades não esperam este tempo precioso pra que você curta sua solidão (e por que não seu confinamento com você). triste.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Recentemente  buscando alguma coisa boa na net me deparei com um projeto muito interessante chamado "continue curioso", esse projeto conta historias de pessoas que largaram tudo pra fazer o que amavam.
Depois de frustados empregos, alguns até bem remunerados mas que não supriam aquele vazio na alma, eles resolveram tomar coragem e enfrentar tudo pra serem felizes, vale a pena conferir.

http://www.youtube.com/watch?v=WK8425_DGlU

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

quem é você

Se você sabe responder essa pergunta sem pensar duas vezes, parabéns você é meu exemplo de vida, convenhamos ninguém pode responder essa pergunta com 100% de certeza, na minha opinião somos um manequim que se fantasia conforme a situação, ou seja somos uma tela em branco e conforme a companhia viramos alguém que se encaixe, somos um com nossos amigos, outro com nossos amigos mais íntimos, imagina a cara de nossos pais se visse você na balada ou com aqueles amigos mais loucos, lembro-me até hoje da cara da minha mãe quando apresentei um amigo (que amooo) mas que não é digamos muito certo das ideias, ela me olhou como se eu tivesse sequestrado o rapaz de um hospício, hoje ela o ama.
A questão é que, quem somos de verdade é uma questão difícil, afinal nós nos adaptamos a situação no trabalho procuramos ser o mais centrado e responsável possível, já na turma agente quer se destacar  ser o mais cativante o mais louco, o mais amado, naquela turma intelectual do clube do livro queremos mostrar que não somos só um rostinho bonito e por ai vai. Mas pense que chato seria ser um só, sem mudança, sem alterações, chato né, então seja uma tela em branco mas não esqueça de construir um conteúdo e um caráter que não se modificam, que independente da companhia seja sua marca registrada tenha personalidade para ser autentico seja qual for a situação ou a fantasia que esteja usando, seja você.

por que?

Só queria saber por que é tão difícil ser nós mesmos?!
Digo aquele eu que somos só com aquele amigo ou namorado que conhece agente a ponto de saber que não vamos gostar de algo antes mesmo de vermos, aquela pessoa que passa confiança e determinação, por que é tão difícil bater no peito e mandar meia duzia pro inferno e assumir que não gosta desse sorrisinho hipócrita tão pouco de ter que apertar o pé nesse salto que te faz parecer elegante. Por que é tão difícil assumir que não gosta destas coisinhas da moda  e que sexo pra você não é tabu e que não acha estranho as pessoas ficarem com que estejam afim mesmo que não concordemos com essa atitude, mas a vida é própria de cada um, exatamente pra que possamos dar a ela o rumo que achamos certo, por que é tão difícil assumir que  amamos rock mas sim de vez enquanto descemos até o chão no ritmo da batida ou choramos com clipes melosos por que não tiramos essa mascara idiota que só nos faz sofrer e envelhecer e não mostramos ao mundo o que somos de verdade, por que não aprendemos que nossa juventude e tempo são muito curtos e que chegará  o dia em que o peso da idade e dos arrependimentos nos farão parar e pensar por que não fiz o que queria quando podia. E chegara o dia em que ao invés dos outros te julgando o seu único juiz será você tentando entender o por que, só por que?

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Decisões

Estranho como nossa vida foge do que sonhamos pra ela. De repente abre-se um abismo entre o que agente sonhou em ser e o que realmente somos, quem de nós nunca parou pra pensar o que poderia ter sido se não tivesse perdido aquele ônibus ou se tivesse dito sim ou não aquela pergunta, se tivesse evitado aquela briga ou se tivesse brigado, o fato é que dificilmente a vida nos deixa voltar atrás e corrigir os erros que cometemos, dificilmente nossos medos de seguir em frente são perdoados.
Bom demais seria se a vida fosse um rascunho do que ainda iriamos passar para podermos escrever tudo de novo tudo do jeito certo sem os "SEs" que nos perseguem e nos maltratam sempre que olhamos para trás.
 Como não podemos andar para trás vale valorizar o que foi aprendido nessa caminhada vale contar aos novatos o que aprendemos mesmo que eles não nos ouçam o fato é que cada momento cada decisão deve ser vivida e sentida como a ultima, devemos pensar algo do tipo se essa fosse minha ultima decisão eu a tomaria dessa forma se fosse minha ultima chance eu faria isso, para que pelo menos assim, se quebrarmos a cara terá valido a pena.